“Inegável contribuição como patrimônio material e imaterial” de Taubaté. Assim definiu o historiador Armindo Boll, professor da Universidade de Taubaté, ao se referir ao Mercado Municipal.
Esta definição está reproduzida na proposta que incluiu o Mercadão na lista de patrimônios culturais de Taubaté, uma sugestão que foi aceita pelos vereadores e tornou-se lei no dia 11.
A Emenda à Lei Orgânica do Município 80 foi apresentada pela vereadora Vivi da Rádio (Republicanos) e assinada também pelos vereadores Alberto Barreto (PRTB), Boanerge (PTB), Diego Fonseca (PSDB), Jessé Silva (PL), Marcelo Macedo (MDB), Moises Luciano Pirulito (PL) e Richardson da Padaria (União).
“Trata-se de uma singela homenagem a este ponto histórico do município que contribuiu e ainda contribui na construção da identidade taubateana”, dizem os vereadores, na justificativa da proposta.
A construção do Mercado Municipal, da forma como é conhecido hoje, teve início em 23 de agosto de 1913, durante a gestão do prefeito Gastão Câmara Leal. Antes, havia outro mercado, ainda do século 19, que foi extinto devido a reclamações relacionadas às condições de higiene e infrações relacionadas à balança, por exemplo.
Em 16 de janeiro de 1915 – há 107 anos, portanto – o centro comercial foi inaugurado. “Foi a primeira construção em cimento armado que se fez em Taubaté. Para isso, e autorizado pela Câmara Municipal, levantei o empréstimo de cem contos de réis, de acordo com orçamento dos engenheiros que haviam desenhado a planta”, conta Câmara Leal em sua autobiografia, reproduzida no livro “Tanque da Aguada – a história do Mercado Municipal de Taubaté”, de Hélio Monteiro dos Reis.
Para conhecer esta e outras leis municipais acesse o portal da Câmara de Taubaté na internet, www.camarataubate.sp.gov.br, menu Legislação.