• Natalia Recco, Lúcio Araújo, Douglas Carbonne e Renan Santana - Fonte: Lincoln Santiago

A Câmara de Taubaté realizou audiência pública no dia 27 para debater os programas habitacionais Minha Casa, Minha Vida e Casa Paulista, uma iniciativa do vereador Douglas Carbonne (Republicanos), autor do requerimento de convocação 2112/2023.

Carbonne lamentou o fato de o Governo Federal não ter aceitado uma área oferecida pelo município para a construção de casas, por meio do programa Minha Casa, Minha Vida, num momento em que há fila de espera por imóveis. 

“Foi oferecida uma área, e o Governo Federal não aceitou o Minha Casa, Minha Vida aqui em Taubaté. Mandei um requerimento ao Governo Federal, que respondeu que Taubaté precisava se inscrever. Quero ir pessoalmente no ministério do Desenvolvimento, é uma falha muito grande do Governo Federal. Esses investimentos são na casa de milhões de reais, a gente precisa do Governo do Estado, do Governo Federal, e a população precisa ser atendida, precisa desse imóvel”, disse Carbonne.

O secretário de Planejamento, Lúcio Araújo, afirmou que o levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2022 aponta que Taubaté foi a cidade que mais cresceu em número de habitação total na região do Vale do Paraíba. 

“Mais de 20% de crescimento em residências, um número bem expressivo de 85.651 casas, 4.078 residências no modelo de vila e 23.017 apartamentos. Esses números são significativos, mostram que a cidade está crescendo em geração de emprego e renda e precisa ser compatibilizado com esses programas habitacionais de interesse social”, disse Lúcio.

O secretário de Habitação, Renan Santana, lembrou que ao assumir a Secretaria tinha como prioridade a atenção para habitação de interesse social, a entrega de títulos de propriedades e o levantamento da demanda existente na cidade.

“Criamos o pré-cadastro online e presencial, então, conseguimos entender um pouco. Hoje, temos cinco mil famílias no pré-cadastro, a gente conseguiu levantar a composição familiar, de renda, para aí sim começar a discutir. Tanto é que, quando se pede uma certidão de diretrizes de interesse social, que é justamente o empreendimento que consegue fazer casa com um tamanho menor, em uma área um pouco mais distante, nós sempre consultamos isso, para ver se a nossa demanda na faixa 2 vai conseguir ser atendida por aquele programa”, afirmou Renan.

A gestora de planejamento, Natália Recco, explicou que a Prefeitura reservou uma área de 172 mil metros quadrados no Piracangaguá, atrás do shopping Via Vale, que atendia todos os critérios do programa Minha Casa Minha Vida. 

“Mas, infelizmente, a gente não conseguiu essa contemplação. A gente tem levantamento na Secretaria de Planejamento e compartilha com a Secretaria de Habitação as áreas públicas onde é possível fazer esses empreendimentos de habitação social”, disse Natália.

Participaram da audiência os vereadores Adriano Coletor Tigrão (Cidadania), Elisa Representa Taubaté (Novo), Jessé Silva (PL), Rodson Lima Bobi (PRD), Serginho (PDT) e Talita Cadeirante (PSB).

Você pode rever o evento pela TV Câmara Taubaté no site, Facebook e Youtube @tvctaubate.


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