• Daniel Ricci, Lúcio Fábio Araújo, Jessé Silva, Rodrigo Rodrigues, Alexandre Magno - Julia Mathias

A Câmara de Taubaté realizou audiência pública na segunda-feira, 13, para debater os problemas causados por enchentes, alagamentos e afundamentos de solo no município. O evento foi conduzido pelo vereador Jessé Silva (PL), autor do requerimento 443/2023.

“A prevenção é mais barata que a correção, ou seja, quando você previne você não remedia, não tem prejuízo. Acho que nunca fez tanto sentido um dos significados da palavra ‘Taubaté’: terra de muitas águas. E estamos vivendo realmente esse significado, no momento. Somos uma cidade, não sei se na região tem uma igual a nossa, que tem 13 travessias da parte alta para a parte baixa, então, isso tem que ser levado em consideração, entendimento”, avaliou Jessé.

Diretor da Defesa Civil, Danilo Ricci afirmou que em fevereiro choveu 400 milímetros no município, mais do que o dobro da quantidade registrada em fevereiro de 2022, 170 milímetros. Assim como em outras 30 cidades no estado de São Paulo, Taubaté decretou situação de emergência para, assim, conseguir recursos urgentes dos governos do estado e federal.

“No Brasil, mais de 500 cidades decretaram estado de emergência. De maneira geral, estamos todos passando por esse período de dificuldade, e isso esbarra até na ajuda de recursos. A gente está encontrando dificuldades porque os recursos estão sendo destinados de acordo com a possibilidade e urgência, mas estamos trabalhando incansavelmente, tanto para absorver e manter essa normalidade, como também para buscar meios e fundos para minimizar e amortecer esses impactos”, disse Danilo.

O secretário de Planejamento, Lúcio Araújo, apostou no Plano de Macrodrenagem, que está em elaboração pela Prefeitura, como medida para mitigar o problema das enchentes. 

Segundo a secretária de Meio Ambiente, Magali Neves, uma das propostas desse plano é criar um fundo financeiro alimentado por empreendimentos que fazem a impermeabilização do solo. "Pensamos numa taxa, e o empreendimento fará o pagamento do valor calculado por metro quadrado de área impermeabilizada. O município consegue utilizar essa verba para fazer medidas de manutenção ou obras necessárias, e também ficaria mais fácil em termos de fiscalização, porque quem iria executar seria o próprio município”, disse Magali. 

O secretário de Obras, Rodrigo Rodrigues, ressaltou que a Prefeitura busca recursos para a construção de nove piscinões nos bairros Jardim Baronesa, Sítio Santo Antonio, Belém e Campos Elíseos, além da área rural, para amortecer o fluxo de água que tem início na parte alta da cidade e corre em direção ao rio Paraíba, transpondo dois “obstáculos”: a rodovia Presidente Dutra e a linha férrea.

Rodrigo acrescentou que, de 1970 para cá, o volume de água captado e jogado para dentro das redes aumentou sete vezes em decorrência da impermeabilização do solo, dos telhados e da pavimentação. Disse ainda que as chuvas causaram prejuízos em toda área urbana e rural e foi necessário priorizar o atendimento nos locais mais críticos.

Participaram da audiência os vereadores Adriano Coletor Tigrão e Elisa Representa Taubaté, do Cidadania; Alberto Barreto (PRTB), João Henrique Dentinho (União), Marcelo Macedo e Paulo Miranda, do MDB; Moises Luciano Pirulito (PL), Neneca Luiz Henrique (PDT), Professor Edson (PSD), Rodson Lima Bobi (PSDB), Serginho (Progressistas), Talita Cadeirante (PSB) e Vivi da Rádio (Republicanos).

Assista ao vídeo no canal da TV Câmara Taubaté no Youtube.


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