• Jaqueline Tupinambá, Marilú Godói, Afonso Neto, Natasha Jacquet, Magali Rodrigues, Douglas Carbonne, Lilian da Matta, Salete Salvanimais e Janaína Protetora - Fonte: Vitor Reis

A Câmara de Taubaté realizou audiência pública na quarta-feira, 22, para debater direitos e bem-estar animal. O evento foi solicitado pelo vereador Douglas Carbonne (Republicanos), autor do requerimento 37/2022.

Ativistas da causa falaram sobre as dificuldades para se cumprir um trabalho, muitas vezes feito voluntariamente. A protetora Marilú Godói, por exemplo, abriga em sua casa animais que foram abandonados e promove uma feira de adoção aos sábados.

“Temos a chance de mudar o destino desses animais. Às vezes, a gente tira esse animal da rua e consegue doar para uma família, e a gente fica muito feliz. Lógico que às vezes erramos, a adoção é um tiro no escuro, mas, nas minhas feiras, procuramos errar o mínimo possível”, disse Marilú.

Vereadora em Campos do Jordão, Lilian da Matta falou que muitos cuidadores custeiam por conta própria as despesas de ração, remédios e atendimento veterinário, além de batalhar para conseguir políticas públicas para este segmento. “É um desgaste, tem que ter jogo de cintura junto à prefeitura, às secretarias, é muito complicado.”

Ex-vereadora de Ilhabela, Salete Salvanimais acrescentou que em muitos municípios a defesa animal não é prioridade de governo. De Queluz, a vereadora Janaina Protetora demonstrou as ações realizadas pelo poder público, que resultaram na castração de 1.412 bichos.

Durante a audiência, os protetores também destacaram a iniciativa de Taubaté, ao inaugurar o Hospital Veterinário. Presidente do Conselho Municipal de Bem-Estar Animal, Afonso Neto avaliou que a unidade foi inaugurada há pouco tempo, para que seja criticada.

Secretária de Meio Ambiente e Bem-Estar Animal, Magali Neves acrescentou que o Hospital Veterinário foi aberto há 17 dias, e neste período realizou 469 consultas, mais de mil procedimentos, 50 cirurgias e 390 exames de imagem. Segundo ela, a média diária de atendimentos é de 27 animais, embora a Prefeitura só tenha contrato para 20. O excedente não é custeado pelo município, afirmou Magali.

Carbonne lembrou que este é o sétimo hospital veterinário do Brasil e que luta para ampliar o atendimento para 24 horas diárias. Ressaltou que, como o prédio se tornou pequeno para a quantidade de atendimentos, a administração está em busca de um espaço mais adequado, e que outros municípios estudam fazer convênio com Taubaté para atender os animais feridos.

Participaram da audiência os vereadores João Henrique Dentinho e Richardson da Padaria, do União, Moises Luciano Pirulito (PL) e Vivi da Rádio (Republicanos).

Assista ao vídeo pela TV Câmara Taubaté em canal aberto 4.2, Claro TV canal 4, site e Facebook.


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